Além do chocolate, a Bélgica também é um país muito popular no mundo inteiro pela música eletrônica. Por lá, esse estilo é uma referência
[tal como o samba, o funk ou o sertanejo são aqui no Brasil] e não é à toa que o país sedia um dos mais importantes festivais de música eletrônica do mundo, o
Tomorrowland.
Muitos artistas belgas romperam fronteiras, conquistando fãs ao redor do mundo. Vou lhes apresentar algumas das divas nos próximos parágrafos desse post, ressaltando as características marcantes de cada uma.
1. Evi Goffin
Sem sombra de dúvidas, esta é e sempre será a rainha da música eletrônica belga. Evi Goffin foi a primeira vocalista do projeto
Lasgo, responsável por consagrar o seu sucesso, dando voz a clássicos como
Something,
Alone e
Surrender.
Evi possui um vocal único e imcomparável, com uma melancolia evidente quando canta e agudos que soam como só ela consegue fazer.
Em 2006, ela se afastou do projeto e desde então nunca mais conseguiu retomar o sucesso de antes. De lá para cá, já colaborou com o DJ Alex Says em um single, foi vocalista de uma banda de rock e atualmente faz parte de um trio pop De Grietjes
[conheça mais a respeito do trio AQUI].
2. Annemie Coenen
No começo, alguns viam o projeto
Ian Van Dahl como um rival do Lasgo, outros viam apenas como uma sombra. Fato é que o projeto, liderado pela talentosa e carismática cantora e compositora Annemie Coenen, conquistou seu espaço e próprio brilho no cenário de música eletrônica e mostrou, ao longo dos anos, um trabalho tão sólido quanto o dos projetos "concorrentes".
Annemie possui um vocal grave e não muito peculiar. Porém, bastante marcante.
Atualmente seu projeto ainda encontra-se na ativa, sob o nome AnnaGrace, e continua sendo visto como um dos artistas belga de maior peso.
3. Linda Mertens
O
Milk Inc. talvez seja dos projetos belgas de música eletrônica o mais sólido. Ao longo dos seus 18 anos de carreira, lançaram 40 singles. Linda Mertens, a vocalista do projeto, é com certeza uma das divas mais talentosas e carismáticas também.
Seu vocal forte e marcante soa único e inconfundível, e a sua presença de palco é impressionante. Para atestar, basta da uma espiada nos vídeos de shows e performances ao-vivo do duo. Não é à toa que o Milk Inc. é um dos projetos com uma fã-base mais sólida em seu país de origem.
4. Silvy De Bie
O rosto angelical casa perfeitamente com o vocal doce, fazendo do projeto Sylver o mais "fofinho" da música eletrônica belga. Mas não se engane, Silvy De Bie, a vocalista, também consegue usar e abusar da sua sensualidade e brincar horrores com o seu vocal. Tanto é que, em algumas faixas do álbum
Sacrifice, o último álbum de inéditas deles, o vocal da moça soa totalmente alheio ao que podemos conferir em singles do início da carreira, como
Turn The Tide ou
Forever In Love.
Parece até que uma outra vocalista está cantando. Isso é que é ter total controle e fazer o que quiser com a voz.
5. Edmée Daenen
Um dos vocais belga que mais me agrada, particularmente. Com uma caracaterística aveludada, difícil de descrever, mas nem tanto de sentir ao ouvir a moça cantando o inigualável
remake do duo
DHT para o clássico
Listen To Your Heart, do Roxette.
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